Apenas amantes – Czar D’alma.
Apenas amantes
Dentro dos momentos que estamos a sós
Nas conspirações de nossos lençóis.
Verso, vértice aplaca a sebe.
Vinga-se o delírio da sede.
Dentro de cada espaço
Um horizonte coube no quarto.
Se o dia nascer e não der tempo...
Pra poder luzir o que mundo não vê.
Dentro de nossas cabeças.
Estávamos tão próximos
Perdendo o juízo sem enxaqueca.
Ninguém que reclame se de isso padeça.
Até o vinho se tornou veludo.
Encorpado o corpo e o destino.
Por que num segundo não seremos mais...
A taça soberba de um rumo absurdo.
Então, você acorda e olha o espelho.
Sequer reconhece quem está ali.
Frente a tua face, estranha por si.
A forma mais lúdica de compor o medo.
Ninguém mais se procura entre nós.
Porque todo o dia é inerte e frio
Há quem decida encolher o desejo...
Procurando nisso algum sentido.
Dois corpos agora distantes.
Como postos à rua flagrantes...
Sendo infiéis ao próprio egoísmo.
Caras de Judas, mas apenas amantes.
Apenas Amantes – Czar D’alma.
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