“Canção do amor “ – Czar D’alma.
“Canção do amor “ – Czar D’alma.
Se houver uma canção, onde sorriem os lírios.
Na marcação das estações e flores perdido o tino.
Há uma canção onde eu solfeje sua boca e nome na alma.
Haverá um refrão onde tudo que há, ao amor tudo sugere.
Em tempos de frio ficar só
Para poder melhor sofrer e amar.
Aquilo que ficou e que de nós restou.
A forma fria onde o verso vence o verbo.
Substantivos entre nossas bocas
Nossas roupas tão lindas e nuas
Procurando o sentido que o delírio faz
Quando em arpejos meu dedo lhes cai.
Um minuto de silêncio
Eu e você em pleno incêndio.
Cala a boca o corpo que incendeia
A carne fria e aflorada como primavera sem roupa.
Eu diria uma canção para despir
Os medos que escolhes ao saber
Que ainda pode estar de volta sem mim.
Sem sua voz eu me calo, sem teu quadril acabo.
Dê-me sua mão
E o corpo também
Por que tudo em breve
Será centelha, fumaça, pó e desdém.
“Canção do amor “ – Czar D’alma.
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