Quando atravessávamos dias frios
coisas que entre nós brindávamos
diante de cada conflito, coração aflito...
nossas dores mesclavam páginas de risos.
toda a nossa esperança
feita por tantas ameaças
deveras feitas em tom de cobranças.
A gente se amava, e amavámos nos amar...
eu apressava a rota de volta pra casa
sabendo que contigo em minha ironia
À volta estaríamos tabernaculando um lar.
Não tínhamos tudo no mundo
mas nosso mundo sempre e sempre
podia conosco e felizes frente e rente
ao nosso porto de luz, cheio de riso abrigar.
As luzes se apagam, os velhos se foram
mas nunca deixamos de nos querer e amar.
Eu escrevo pra ressurgir aquele amor
eu escrevo pra que tu te lembres de voltar.
Eu tenho lágrimas, eu tenho janelas de poeiras
mas depois que você se foi, pra quê e quem olhar?
Pego meu barco, solto as velas, destilo dos meus olhos
algum outro lugar onde eu possa sorri, abrir os braços e lhe encontrar.
Senão no horizonte de teus braços
aonde minha luz irá pousar?
Nas esferas dos solitários busquei solitude...
mas foi em teus horizontes e pernas que aprendi a nadar.
Nadar para sobreviver
andar para vislumbrar o tempo
que o mundo seja vida
e a vida seja novamente
te abraçar!
Meu horizonte, além dos seus braços – Czar D'alma.
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