2024/01/28

A voz que cala – Czar D’alma.

A voz que cala – Czar D’alma.

 


A voz que cala.


Eu calo o segundo, eu desfiguro o sorriso

Me culpo por vezes, me chamo absurdo.

 

Eu calo a sentença dentro de mim

Parece que digo e não me ouço

Parece que gritos permeiam

A vida que sonhei infringir.

 

Meu rosto frio rondando pelas ruas

As minhas lembranças vívidas e nuas

Cada coisa em teu desatino

A dor do homem oriunda do menino.

 

O meu silêncio é como um banzo

Eu sorrio, eu te digo, me calo e danço

Na ironia do destino tu me dizes o que fazer

Escolhes pedras, penas e delírios a me socorrer.

 

Eu escuto vozes dentro de mim

Eu quero a lembrança do rito

O divino se perde e eu permito?

 

Logo o dia nasce e minto que será melhor.

Por que todos os homens sonham

Para que a morte seja além

Porém nunca frente ao outro, menor!




A voz que cala – Czar D’alma.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá! Deixe sua participação e comentário e
Sinta-se livre para comentar!
Muito Obrigado pela gentileza!
Você sempre é Bem-vindo(a) !

Carpe diem!