Poeira nossa – Julio Czar.
Poeira nossa.
Eu que fui feito de poeira
Navego por ondas de dores
Essas minhas noites inteiras.
Eu que me visto de saudade
Que me banho de teus beijos
Por toda a minha eternidade.
Digito poemas e me esqueço
Das rezas, orações e outros terços
Eu que cato o meu verbo
E de tuas curvas que entreteço.
Eu ainda quero poesia
Em nossa cama e maresia
Eu quero o sentido de tua saliva
Canto canções molhadas em tuas virilhas.
Ah eu ainda acordo ao teu lado
Com todo esse violão de teu corpo
Não faço pecado, mas faço canção.
Então eu acordo, abro os olhos e vejo
Das montanhas de meus delírios me banhei
E de nossas histórias fizemos quase tudo...
E tu te lembras das palavras que amando causei.
Poeira nossa – Julio Czar .
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