Eu ainda – Czar D’alma.
Eu ainda.
Eu vejo o delírio que, assola a criança na barra da saia da
mãe que, tudo entretece.
Eu como as noites, eu despejo os desertos em meus sonhos...
Eu ainda sou amor e a soma de quase todos os meus erros.
Quando a noite acordo no meio da madrugada, estou certo.
De que a vida pode valer mais que um beijo ou abraço da mentira.
Eu ainda sonho com o abraço da menina.
Eu deliro as coisas que pertenço
E me perco ao olhar as nuvens...
Ah, eu queria o mar aberto, sem náufrago nem deserto.
Sem calor a alma se esfria e sem beijo o amor nem rima.
Eu corto os pulsos do destino eu sangro junto aos meninos...
Por que, não sei de tanto em mim, o desatino.
Amanhece e eu aclaro os sonhos.
Me pertenço aos mil desejos
Que ainda não sou.
Senão,
amor e fuga.
Eu ainda – Czar D’alma.
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