"Abraça o Berço"
Correntes de amor
Não me avassalam
Senão der em êxtase
Das coisas que não calam.
Seus beijos minha flor
Enganaram-me, séculos à frente
Quero acordar sem entorpecente
Nem suar lágrimas, pra poder amar
Menina abre a boca
Silencie o mundo e a roupa
Que veste a insanidade dos vãos
Quisera eu poder abraçar-te
Quando o mar se abrir
Pra eles poderem se afogar
Nas suas fábricas de mágoas.
Despe-me o ser menina latina
Finge encontrar o desejo
Em tudo que tu mesmo ensina
Lança seus cortejos ao mar
Quando o seu velho passar
Em cartolas e listras más
Daqui teu amor
Deixa-me banhar-te de índio
Pra quando acordar, seus ouros
Estarem em seu moreno pescoço
Talvez eu ouça a tudo que vem
Sempre amarei o lado falso que em si
Finge tanto me amar.
Banhando-me em seus berços gentis
Acordar leve, suspenso, atento e nunca mais
Com dias frios e febris...
Das serpentes daqueles desertos!
Czar D’alma – Escritor e Poeta.
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