2011/04/09

Sem Amor e Luz (homenagem às vítimas em Realengo)

      "Sem  Amor  e  Luz"    ( Homenagem Às Vítimas em Realengo)








Dos versos que, guardamos de cima
Olhando o clima e a alma sofrida
Não quero ver essa coisa doída a mais!


Querendo as crianças sorrindo
Professores se rendem há muito...
Balas não mais perdidas, momentos infernais
Abraçando anjinhos que seguem a luz


Esse termo que uso e não crachá sobre a cruz


Pense bem, destas vítimas perdidas
Os pais não encontram respostas e vida
Naquilo que chamamos de equívoco
Aqueles anjos jamais verão a flor nascida


Desde quando, as armas vencendo
Vão cambaleando os nossos heróis?


Eu penso nos homens de bem
E como a vida esta pra ser o gole exato
De não matar em nome da fé
Nem desprezar a dor que, esta no gargalo.


Ande mais, nem lenços brancos jamais
Vestirão o insano e vítima
De sua própria falta de luz.


Só vejo que estamos cedendo
Às margens da linda Realengo
Que sofre seqüelas da fé sem a cruz


Mas o poeta vai se perguntando
Querendo apoiando e amando...
Com as forças de quem não julga
Mas prezando as vítimas dessa maldade
Cidade sem paz, meninas descendo...
E a vida, como seguirá dos amigos
Que querem amor em vez de inimigos.
Ah, meu Senhor devolva-nos momentos azuis.


E a gente abre a porta e vê uma mãe
Rezando e querendo a resposta
Até quando Oh Senhor...
Essa gente herdará a minha lágrima
Por faltarem tantos irmãos...




Sem amor e luz.






Czar D’alma   –   Escritor e Poeta.


4 comentários:

  1. Cezar voce colocou em forma de poema,a dor e a indignação dessa tragédia horrenda!!meu Deus quanto sofrimento,aquelas familias que perderam as suas crianças,estou chocada,de ver tamanha monstruozidade,com aquelas inocentes crianças!
    Parabéns pela homenagem!
    voce será sempre o meu poeta preferido!! beijossss

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  2. Czar você é uma das pessoas mais sensível e mais linda que já conheci continue sendo está pessoa maravilhosa você nasceu para brilhar beijos.

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  3. Lindo poema parabéns !! vc é brilhante ...

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  4. Obrigado, Muito Obrigado, à todas vocês e ao vosso amigo, Anônimo!
    A gente nunca sabe, até onde irá a maldade dos homens... Mesmo quando compomos alguma coisa do gênero fica o receio de ser, alguém sensacionalista que, como "Urubus", se alimentam da dor alheia! Mas quero sim, me confraternizar com todos que, sofreram perdas irreparáveis!
    Muito Obrigado pela força, palavra e motivação de todos vocês!
    Obrigado, do fundo de minh'alma!

    Beijos N'alma desse Rio, Tão Maravilhoso e sofrido!

    Obrigado & carpe diem!

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