Deixei um legado fiel
Em forma de lágrimas
Pra que saiba o quanto
Desse amor bebemos do fel
Injúrias sem verdade, confissão sem debate
Pra cada marca no lençol, o beijo me cala a face
Deixei naquela tua face minha lágrima
E um monte de mentiras, por medo sem dádivas
Sim eu fui eu vi seu nome em tudo
Andei correndo de mim e amando-te em tom mudo...
De cada toque seu, meu corpo desenha o céu
Mas querendo tu a rua, calei-me por covardia em cordel
Ah quando eu somo as estrelas
São nesses astros que me confesso
Que da saudade tua, me recordo e me tomo
Mas quando eu olho o dia, se foi o verão e chega outono
Eu ando perdida das minhas roupas
Todas elas cobiçam teu corpo, sedução e amor
Quando eu olho os casais me pergunto
Como eu me dei ao luxo de vender o que não sou!
Descobrindo minhas noites
Desejando seus abraços
Colorindo as minhas vidraças
E da janela da alma foi-se a graça
Ah eu preciso de lhe amar até amanhecer
E quando o sol se por, de todo o erro se refazer
Querendo os nossos delicados e fortes gracejos
Onde eu sou a rua e o mar e você o meu porto e lampejo
Mas quando amanhecer e se você ainda se for...
Eu sou a Maresia em alto mar, eu sou o amor
Brincando seqüelas de sonhos,
Domando os medos
Entregue aos desejos
Mas sempre aquela que jamais
Espera viver sem seu corpo
Esse seu e meu,
Licor.
Czar D’alma
Meus parabens, a cada poema seu me transporto e os sentimentos colocados em cada palavra demonstra a sua sensibilidade. Bjs
ResponderExcluirOlá, Anônimo, alma linda!
ResponderExcluirSeu comentário é formidável!
Espero poder retribuir à altura
de cada participante aqui, de vosso
espaço! Porém, me sinto feliz com
cada colaboração!
Muito Obrigado, pela sua
contribuição!
Beijos N'alma e
Carpe diem!
Obrigado, Sempre!