Tu me deitas flores em latim
Perco-me e solto louca
Quando não lhe vejo em mim
Pois sei que estás em minha boca
Tu me deitas coisas de iludir
Querendo a liberdade de tua roupa
Entrego-me toda manhã
E nem me sinto pouca
Por toda a noite teu corpo
Desliza a minha mão pra ti
Quero o milagre em meio êxtase
Quando me apertas pra si
Meio milagre e me perco toda
Seu momento dentro de mim
Eu viro a face, mas quero tua boca
Não dá pra me imaginar mais feliz
Quando me deito tu me sugas às poucas
Delirando me declino a xingar e rir
Quero mais do que perder a sanidade
Declino em teu corpo e lá se foi à liberdade
Eu agora presa em seus braços
Impregno-me do teu cheiro
Meus cabelos são a prova do devaneio
Quando fecho os olhos, logo te vejo
A vida não poderia ser melhor assim, assim...
Dou-te às pressas as minhas coisas avessas
De todas as poses tu deliras e me faz subir
A cada momento eu me sinto sóbria e louca
Acho que aprendi a amar
Com teus pelos e cheiros
Mas não sei viver sem ter
Você dentro de mim!
Tu me encaixas e me joga mel
Eu descubro e me iludo por maldade...
Pois só quero a malicia dessa verdade
Vou sim, do inferno aos céus...
E choro,
Canto,
Grito!
Mas jamais...
Quero sair
Dali!
Czar D’alma
Acho que me perdi, nesse mundo de palavras belas eu nada mais entendi, porém o que li deu sentido a minha alma.
ResponderExcluirPerfeito!*
Beijos no seu ♥
Nídia.
Obrigado, Nidia, linda amiga!
ResponderExcluirisso deveras acontece, mas o melhor
disso tudo é o sentimento que, nos
invade a cada poema!
Muito Obrigado!