"Aquelas ondas"
Dessas ondas fortes
Traz-me o mundo, meu norte
Naufrágios que herdei
Meu rumo e quase sorte
Ah, essas ondas de sal
Minha mente alimenta o mal
Em delícias onde meu tormento
Se torna qual, sem o qual não sei
Em ando em meio às ondas
Bradando o silêncio de meu ser
A alma alimenta a estrada
Da caminhada que sonha ter
Então as ondas são
A tempestade que busquei
Quando via em seus braços
A menina que me tornei
Dou de cara com a saudade
Acordo sempre olhando a tua identidade
Quando em quando eu sou o mar de caridade
Que alimenta a decisão sua que permeia maldade
Onde eu tomava as ondas
E tu eras a ressaca da tarde
Onde eu sonhava com um mar calmo
Mas isso jamais mudou a nossa realidade
Que somos um mar e o outro rio
Um com alegria e o outro sem riso
Então eu acordo e não lhe vejo mais
Fostes nas ondas de minha austeridade
Por que, onde não há felicidade
Há de perdurar...
A tua
Saudade.
Czar D’alma
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá! Deixe sua participação e comentário e
Sinta-se livre para comentar!
Muito Obrigado pela gentileza!
Você sempre é Bem-vindo(a) !
Carpe diem!