"Sol e Amor"
É quando o sol se abre
Que me mostro só sua
Cantando os mistérios que
Só meu corpo sabe na tua.
É quando o tempo mostra seu rosto
Em minhas lembranças que, brado como criança
Mentindo o medo da luta de viver sem esperança
Quando os homens são adultos em meio às suas cirandas
Eu ainda sou uma criança
Das tardes que, te abraço
É seu respirar no peito
Que me faz feliz e agiganta.
Quando o sol voltar, eu estarei longe
Mas sempre contigo no seio aberto
Das noites bem dormidas em seu berço
Eu ainda nem sou o seu convexo.
Não diga que aquela noite não foi o bastante
Por que a minha alma canta na madrugada
Com voz rouca de paz e de minha solidão
Aonde os meus sonhos sempre vêm e vão
Por favor, de meu corpo escute essa canção
Quando a fala responde em beijo e silêncio
Mas o nosso amor...
Jamais terá refrão.
Senão dos dias em corpos e carne
Aquela coisa ardente que, não mente não
Cabala, receita de afeto e afeição
Um dia em seus braços e uma eternidade de aflição.
Quando o sol se põe e o amor
Não!
Czar D’alma
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