“Onde ninguém mais
pode achar.” – Czar D’alma
“Onde ninguém mais
pode achar.” – Czar D’alma
Vou sentir saudades do nosso olhar pro mar.
Da maresia dizendo que dava pra continuar,
De quando os sonhos eram sólidos e a mesa com duas cadeiras.
Parece que não existiu, ou apenas eu surtei num mar.
Onde as marés me encharcam a consciência e aliviam
Por um instante aquilo que era só aparência.
Eu vou ser toda saudade.
Vou ser suas mãos me tocando,
Sua boca me delirando...
E o mar calado apenas, filmando.
Dá-me aquele abraço, não me negue seu desejo.
Dá-me razão pra eu não me perder.
Dá pra mim um gesto vivo que não fomos
Apenas, um momento, aventura, loucura a verter.
Por que já não sei o que digo ao mar
Quando ele me pergunta o sabor que há
Em cada toque que cabia a minha paz e aflição,
Por que agora eu nem sou mais, sequer uma canção.
Deita um minuto de mim em seus braços
Deixa-me sorrir ao menos numa existência.
Por que o mar há de me perguntar
Qual o sabor da maresia da boca a salgar.
Eu estou todos os dias frente ao mar
E continuo mergulhada em ti,
Pelos dias que fomos...
Pelas coisas que quase queremos.
Mas, um dia eu acordo e a cama esta vazia.
Um olhar pela janela que sequer me dá bom dia.
Eu não sei o que pensar...
Se houve algum toque de suas mãos, boca, corpo.
Ou apenas era o meu surtar.
Enquanto houver mar, ele há de me questionar.
Por cada beijo assistido, por cada riso cedido.
Então, eu volto pra casa e penso que vem a noite.
Onde apenas eu guardo nossos desejos...
Onde ninguém mais pode achar.
“Onde ninguém mais
pode achar.” – Czar D’alma
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