Das vias do sêmen – Czar D'alma.
Das vias do sêmen.
O que eu fui...
onde estive.
Das minhas pegadas
das topadas na terra dura.
De cada sentimento dividido.
Das ânsias sobre o próprio umbigo.
De que me calei para tua felicidade.
Do quanto me vestes de fraquezas...
para compelir a tua nua eternidade.
O que eu voei, do que menti.
Para que fosse felz, assim, assim...
Dobrando esquinas da existência
comprando e vendendo no mercado
da minha ignorância em capa de inocência.
Eu irei por ali, não sei de ti.
Eu irei pelas veredas de que compus.
Do quanto sangrei e do tamanho
de minhas feridas que a ti somente expus.
O que eu fui, o que verti.
Dei com a vida e a vida vem
de verdade em verdade.
Do que a gente sonha e vibra além.
Não sei qual estrada é perfeita
apenas posso saber da minha
que completa a sombra da incongruência.
Onde os versos são de sangue nunca houve clemência.
Tu te gozas com a dor que ao outro embota.
Tua gargalhada tem o tom de quem
acorda em muitas camas e finge que amas
não amando nem da perna o escorregar do teu sêmem.
Eu fui, eu vi e voltei pra mim.
A estrada estava sempre preparada
o que eu não esperava era que as curvas são certas
menos a pessoa que ao lado delira, vacila e mente em
ser amada.
Das vias do sêmen – Czar D'alma.
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