Entre os dedos cabem os medos, desejos, enredos.
Trazem os delírios, recriam-se da epiderme o gemido.
Entre os dedos os metais, os compromissos reais...
Sim, apontam os dedos quando somos um passado.
Eu quero o tear do futuro
Eu quero o sonho entre os dedos
E o dedo sem medo do escuro...
Quero os rios sem lágrimas nem enchentes
Quero a boca da gente, limpa, unida e quente.
Entre os dedos as letras, as frases imperfeitas
O grito e a aura feliz no êxtase sem receitas.
Eu vi os nossos dedos escreverem a história
A mesma pessoa que ficou e a que foi embora.
O amor no suor dos dedos e a precatória
Onde o teu medo foi e o meu foi memória.
Uma canção para brindar o medo despido
Onde agora a verdade e o gosto do cupido.
Então eu abro a mão, os braços e o peito
Entranhando em teus cabelos meus dedos e
o amor refeito.
Entre os dedos (Te amo!) – Czar D’alma.
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