"Homens Anões"
Deixe-me perguntar
Me ajude por favor
Meus dias são poucos
Comparados ao que virá.
Tenho algumas febres e dores
Mas nunca sabemos o que será.
Tenho sede do amor
E da sede que jamais findará,
Tenho olhos atentos, dispersos
Ao horizonte que, quer me abraçar
Tenho uns amigos e outros que,
Jamais hão de me amar.
Deixa-me lhe dizer algo, é raso
Parece comigo, mas a vida lhe dirá
Dos medos dos homens e das forças
Que plantaram mortes,
Pelas vidas que, nem se quer, nascerá.
Plantam germes em folhas
E dos meninos que sonham
Eles perduram o inferno que,
Estes querem um dia nunca mais habitar.
Esta nos corredores e ruas, nas plataformas
Nas igrejas, palácios e ternos dos vermes
Que insistem em querer na morte, apostar.
Mandam uns de armas, outros eles vendem
Parecem meninos, mas as armas mentem
Outrora eram felizes, em suas casas...
Mas quando chega o inverno, eles choram
Andam nus, pelas cadeias, uns com alma na areia
Deixa eu lhe dizer, fica quieto!
Esta em nos monumentos frios e nos lares
Que demoliram sem mesmo usar, arquitetos.
Sonham com o natal, brincam de dia.
A noite chega e sem saúde, comem hipocrisia.
Deixa eu te falar, to acabando...
Uns dias eles, se matam.
N’outros pensam que amam.
Comendo sonhos, expurgando amores...
Seus pais vivem das lágrimas que os dias
Plantaram em meio aos seus temores,
Deixa-me falar, você já quase sabe,
Gostam de viver, amar e correr.
Mas quando enfim, amanhece...
Eles são das ervas danosas as preces.
Outro dia eu vi lá, eles corriam
De dia uma criança, à noite,
Pura covardia.
Giletes nas mãos...
Correntes nos pés,
Pensam serem ambições
Morrer com pouca idade
E com uma arma na mão!
Aquelas vossas crianças
Que não crescem...
Vivem a droga de serem vestidos,
Sendo homens
Vivem a vida de anões!
Czar D’alma
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