A ovelha e a alcateia – Czar D’alma.
A ovelha e a alcateia
Pra onde esconderei aquela dor
Quando o inverno ainda nem chegou
Pra quem se faz juras de amor
Pra quimera da solidão rasgar a flor.
Pra quem se mente
Quando a solidão jaz
Nas paredes escuras
Onde o silêncio confunde a paz.
Me larga, me deixa sangrar...
Rasgue seus manuais de onde
O beijo fugitivo não permite a vida
E o escondido é filho da mentira e da ferida.
Mas ainda há tempo pra sorrir
Saia da frente e no espelho teu
Tu somente, encara e jamais pode mentir.
Me larga, me solta o verbo.
Insípido o sal é pisado e desprezado
Até o chamado irmão goza do abandonado
Esquece que quem fez a ferida faz o curado.
Eu ainda sou o equívoco da hipocrisia
Quando erro, chamo o outro de mentira.
Mas quando acerto junto multidões
Para perceber o quanto é sujo o meu galardão.
Eu quero o ultimo abraço
De quem tem os pulsos furados
Pra entender quem erra...
Basta chamar a vida de pecado.
E eu ainda sou a comédia
Que não tem riso nem plateia
Mas tem o próprio legado
Entre a ovelha e a alcateia.
A ovelha e a alcateia – Czar D’alma.
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