2024/08/19

Braços e beijos abertos – Czar D’alma.

Braços e beijos abertos – Czar D’alma.




 Braços e beijos abertos.




Deixo os braços abertos

Pela inocência de uma esperança

Onde se foi a amargura...

Ficou a lágrima na pele escura.

 

Deixo os meus dias sombrios

Às vezes, acordo em soluços

Minha alma febril

Num corpo tão só e frio.

 



O mar não me pergunta

E até a lua se cala...

Por que a alma arde

E a verdade diz, sem palavras fala.

 

Ando por uma estrada

Perdida no oceano de minhas lágrimas

Meus amigos me veem, sequer imaginam

Do mundo essa minha aliada dádiva.

 



Correm os rios, secam-se os mares

Os homens envelhecem, morrem

Mas ainda se reconhecem covardes.

 

E a lua nem fala, não canta, sofre e reza...

Por que os dias são de desertos...

E náufragos são os românticos

Com suas frases soltas e peitos abertos.



 

Deixo os braços aberto como um redentor.

Mas não sou esfinge, sou o ator

De minha própria história nada restou.

Senão suas afrontas, acusações todas prontas...

 

Deixo os braços soltos pra voar

Quando vieres sorrindo e sem entender

Numa epopeia vislumbre

Em meus Beijos repousar.





Braços e beijos abertos – Czar D’alma.


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