Braços e beijos abertos – Czar D’alma.
Deixo os braços abertos
Pela inocência de uma esperança
Onde se foi a amargura...
Ficou a lágrima na pele escura.
Deixo os meus dias sombrios
Às vezes, acordo em soluços
Minha alma febril
Num corpo tão só e frio.
O mar não me pergunta
E até a lua se cala...
Por que a alma arde
E a verdade diz, sem palavras fala.
Ando por uma estrada
Perdida no oceano de minhas lágrimas
Meus amigos me veem, sequer imaginam
Do mundo essa minha aliada dádiva.
Correm os rios, secam-se os mares
Os homens envelhecem, morrem
Mas ainda se reconhecem covardes.
E a lua nem fala, não canta, sofre e reza...
Por que os dias são de desertos...
E náufragos são os românticos
Com suas frases soltas e peitos abertos.
Deixo os braços aberto como um redentor.
Mas não sou esfinge, sou o ator
De minha própria história nada restou.
Senão suas afrontas, acusações todas prontas...
Deixo os braços soltos pra voar
Quando vieres sorrindo e sem entender
Numa epopeia vislumbre
Em meus Beijos repousar.
Braços e beijos abertos – Czar D’alma.
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